segunda-feira, 4 de junho de 2012

O direito de existir


Não acredito na existência de Deus. Fazer tal afirmação, em um país de maioria teísta e cristã, configura-se como algo muito temerário, sobretudo quando se paga um preço tão alto – a condenação sumária de toda a sociedade – por fazê-la.  Portanto, se a faço é porque tenho fortes razões para isso. Quero citar aqui apenas duas: em primeiro lugar, não existe nenhuma prova ou evidência suficiente que me leve a acreditar na existência de um ser todo-poderoso e pessoal; em segundo, o posicionamento ateísta é tão defensável quanto a crença em um Deus.