sábado, 30 de dezembro de 2017

PROJETO DE LEITURA PARA 2018


Divulgo aqui minha lista de livros que pretendo ler em 2018. Como toda lista desse tipo, trata-se de um projeto de leitura que pretendo cumprir. Espero, evidentemente, poder ler ainda outros títulos. Mas, seguindo as dicas da booktuber Tatiana Feltrin, escolhi apenas 12 títulos, de modo a corresponder ao número de meses do ano. Os títulos não foram elencados na ordem em que pretendo lê-los, mas na ordem em que me ocorreram.

1 – O morro dos ventos uivantes (Emily Brontë) – Já li muitas resenhas elogiosas ao romance de Emily Brontë, que despertaram a minha curiosidade. Há muito que concebia planos de lê-lo.

2 – A grande fome de Mao (Frank Dikötter) – Casualmente, em visita à livraria Cooperativa Cultural, no campus da UFRN, deparei-me com um exemplar deste livro. Li a contracapa e fiquei profundamente incomodado com o que li. Dei mais uma folheada e resolvi adquiri-lo. Tenho grande interesse, provocado por esse tipo de incômodo, em ler sobre tiranos e seu reinado de terror. O livro trata do Grande Salto Adiante, um programa catastrófico, dirigido pelo ditador comunista Mao-Tsé-Tung entre 1958 e 1962, que levou 45 milhões de chineses a passarem fome, submeterem-se a trabalhos forçados e serem espancados até à morte.

3 – Reflexões sobre a revolução em França (Edmund Burke) – Desde que tomei conhecimento da existência do livro de Edmund Burke, tive intenção de lê-lo. Burke foi um teórico conservador e um importante crítico da Revolução Francesa. Em seu livro há a denúncia do perigo da ideologia revolucionária.

4 – Os irmãos Karamazov (Dostoiévski) – Meu interesse em ler o livro vem da recorrente menção da fala de um dos personagens: “Se Deus não existe, tudo é permitido”.

5 – O leopardo (Lampedusa) – Há muito tenho este livro na minha estante. A sugestão da Youtuber Ana Caroline Campagnolo contou muito para a escolha.

6 – O segundo sexo (Simone de Beauvoir) – Tenho pretensão de me apropriar da teoria feminista, de modo a poder dialogar com a crítica conservadora a essa teoria. Para isso, a leitura dessa obra é fundamental.

7 – Sexo privilegiado: o mito da fragilidade feminina (Martin Van Creveld) – Mais um livro cujo interesse foi despertado por um vídeo da professora Ana Caroline Campagnolo. Trata-se de uma obra que pretende desconstruir o mito de que a sociedade privilegia o homem na medida mesma em que oprime as mulheres. Seria mesmo um mito? Bem, pretendo descobrir.

8 – Hitler (Ian Kershaw) – Gosto de biografias e me interesso por entender a gênese da tirania. Acredito que vou gostar muito desse livro, considerado a biografia definitiva do Führer.

9 – Confissões (Santo Agostinho) – Comecei a ler a autobiografia da conversão de Santo Agostinho (não sei se o livro trata de algo mais), no entanto, devido à falta de tempo, acabei por largar a leitura no meio. Espero poder ler esse clássico em 2018.

10 – A ladeira da memória (José Geraldo Vieira) – Indicação da Ana Caroline Campagnolo, que fez rasgados elogios ao autor. Conseguiu despertar minha curiosidade.

11 – Inteligência humilhada (Jonas Madureira) – Outra indicação da Ana, mas já havia ouvido falar dessa obra, que trata, segundo li em resenha, da superação da velha dicotomia razão e fé, para defender “uma razão que ora e uma fé que pensa”.

12 – Eu não sou cachorro, não (Paulo César de Araújo) – Desde que li Roberto Carlos em detalhes, interessou-me ler esta outra obra do Paulo César. Claro, o que contou mais ainda foi o meu propósito de aprofundar-me na história da música popular brasileira.