Divulgo aqui minha lista de
livros que pretendo ler em 2018. Como toda lista desse tipo, trata-se de um projeto
de leitura que pretendo cumprir. Espero, evidentemente, poder ler ainda outros
títulos. Mas, seguindo as dicas da booktuber Tatiana Feltrin, escolhi apenas 12
títulos, de modo a corresponder ao número de meses do ano. Os títulos não foram
elencados na ordem em que pretendo lê-los, mas na ordem em que me ocorreram.
1 – O morro dos ventos uivantes (Emily Brontë) – Já li muitas
resenhas elogiosas ao romance de Emily Brontë, que despertaram a minha
curiosidade. Há muito que concebia planos de lê-lo.
2 – A grande fome de Mao (Frank Dikötter) – Casualmente, em visita à
livraria Cooperativa Cultural, no campus da UFRN, deparei-me com um exemplar
deste livro. Li a contracapa e fiquei profundamente incomodado com o que li.
Dei mais uma folheada e resolvi adquiri-lo. Tenho grande interesse, provocado
por esse tipo de incômodo, em ler sobre tiranos e seu reinado de terror. O
livro trata do Grande Salto Adiante, um programa catastrófico, dirigido pelo
ditador comunista Mao-Tsé-Tung entre 1958 e 1962, que levou 45 milhões de
chineses a passarem fome, submeterem-se a trabalhos forçados e serem espancados
até à morte.
3 – Reflexões sobre a revolução em França (Edmund Burke) – Desde que tomei conhecimento da existência do livro de Edmund Burke, tive intenção de lê-lo. Burke foi um
teórico conservador e um importante crítico da Revolução Francesa. Em seu livro
há a denúncia do perigo da ideologia revolucionária.
4 – Os irmãos Karamazov (Dostoiévski) – Meu interesse em ler o livro
vem da recorrente menção da fala de um dos personagens: “Se Deus não existe,
tudo é permitido”.
5 – O leopardo (Lampedusa) – Há muito tenho este livro na minha
estante. A sugestão da Youtuber Ana Caroline Campagnolo contou muito para a
escolha.
6 – O segundo sexo (Simone de Beauvoir) – Tenho pretensão de me
apropriar da teoria feminista, de modo a poder dialogar com a crítica
conservadora a essa teoria. Para isso, a leitura dessa obra é fundamental.
7 – Sexo privilegiado: o mito da fragilidade feminina (Martin Van Creveld)
– Mais um livro cujo interesse foi despertado por um vídeo da professora Ana
Caroline Campagnolo. Trata-se de uma obra que pretende desconstruir o mito de
que a sociedade privilegia o homem na medida mesma em que oprime as mulheres.
Seria mesmo um mito? Bem, pretendo descobrir.
8 – Hitler (Ian Kershaw) – Gosto de biografias e me interesso por
entender a gênese da tirania. Acredito que vou gostar muito desse livro,
considerado a biografia definitiva do Führer.
9 – Confissões (Santo Agostinho) – Comecei a ler a autobiografia da
conversão de Santo Agostinho (não sei se o livro trata de algo mais), no
entanto, devido à falta de tempo, acabei por largar a leitura no meio. Espero
poder ler esse clássico em 2018.
10 – A ladeira da memória (José Geraldo
Vieira) – Indicação da Ana Caroline Campagnolo, que fez rasgados elogios ao
autor. Conseguiu despertar minha curiosidade.
11 – Inteligência humilhada (Jonas Madureira) – Outra indicação da Ana,
mas já havia ouvido falar dessa obra, que trata, segundo li em resenha, da
superação da velha dicotomia razão e fé, para defender “uma razão que ora e uma fé que
pensa”.
12 – Eu não sou cachorro, não (Paulo César de Araújo) – Desde que li
Roberto Carlos em detalhes, interessou-me ler esta outra obra do Paulo César.
Claro, o que contou mais ainda foi o meu propósito de aprofundar-me na história
da música popular brasileira.